Vários fatores podem promover uma aclimatação mais rápida ou atrasar o processo, pelo que devemos sempre estar atentos aos sintomas de "Mal-de-montanha"*.
Seguem algumas dicas baseadas na altitude a ser enfrenta (lembramos que o fator organismo de cada um é fundamental para a aclimatação):
Até altitudes de cerca de 3.000m: Para esforços de média intensidade, pode não ser necessária aclimatação. No entanto, recomenda-se uma estadia de 3 a 4 dias em altitude intermédia (cerca dos 2.000m) ou a mesma estadia de 3 a 4 dias a 3.000m, em repouso.
Entre 3.000 e 5.000m: Recomenda-se um período de uma a 3 semanas, com um limite de ascensão de 300m/dia e 1 dia de repouso a cada 1000 m de ascensão. A somar ao período recomendado anteriormente, a aclimatação devia incluir uma nova estadia de 3 a 4 dias entre os 3.700 e os 4.000m.
A partir dos 5.000m: Não basta progredir lentamente; devem-se realizar ascensões programadas, regressando a altitude inferior para pernoitar, permitindo assim uma recuperação mais rápida (cumprindo a velha máxima: "climb high, sleep low" - tradução: "subir alto, dormir baixo"). Como, À medida que a altitude aumenta, também aumenta o efeito das variáveis individuais, é fundamental que cada um acumule a experiência necessária, de forma gradual, melhorando o conhecimento que tem de si próprio e das suas reações à altitude, de forma a aprender a reconhecer todos os sinais e sintomas que o seu organismo lhe possa transmitir, porque essa é a única forma de evitar complicações...
Conclusões
Uma aclimatação correta é a que permite ascender à altitude pretendida, sem a ocorrência do "Mal de Montanha"*.
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