A temperatura normal do corpo humano fica em
torno de 37°C (graus Celsius). Entretanto, ao ficar exposto a ambientes
extremos, tais como: uma geleira, o alto de uma montanha, um deserto, dentre
outros, os aventureiros conviverão com os extremos de temperatura corpórea,
chamados de Hipotermia (quando relacionado ao frio) ou a Hipertermia (quando
relacionado ao calor).
Hipotermia
– Ocorre
quando a temperatura do corpo é resfriada abaixo dos 35°C. Quando a temperatura
corporal fica abaixo de 32°C, a condição pode ficar crítica ou até fatal.
Temperaturas abaixo de 27°C quase sempre são fatais. Existem relatos de
sobreviventes com temperaturas inferiores a 14°C.
Em nosso país são raros os casos de hipotermia,
pois no Brasil não temos temperaturas de 10, 20 ou 30°C abaixo de zero. Porém
existem hipóteses em que a hipotermia pode acontecer, temos como exemplo: o aventureiro
que está fazendo uma trilha em que passe horas andando com água gelada até a
cintura, outro exemplo, o aventureiro que acampe em uma região em que tenho uma
madrugada fria e não está preparado para essa situação, correndo o risco de
sofre hipotermia.
Os casos mais extremos de hipotermia são os
chamados frossbite, ocorrem em ambientes gelados, gerando o congelamento de
extremidades, que causa a necrose das partes congeladas.
Hipertermia
–
Ocorre quando a temperatura do corpo sobe acima de 41°C. Nesses casos o cérebro
não funciona direito, além disso, podem ocorrer lesões como sangramento, edema
pulmonar, insuficiência renal, alteração da coagulação. Esses casos são mais
comuns em nosso país, assim, a hipertermia é mais perigosa para os aventureiros
nacionais.
Uma forma amenizar a hipertermia é a ingestão
constante de água, pois ela equilibra a temperatura quando está muito calor. Porém,
se a água estiver quente, ela poderá agravar ainda mais a situação.
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