O processo de aclimatação consiste na adaptação do corpo, visando a estabilização fisiológicas, ao longo de um período variável, de acordo com a altitude enfrentada e as características individuais de cada pessoa.
Neste processo ocorrem várias alterações e a vários níveis:
1) Estabilização da ventilação e frequência cardíaca (em altitudes mais elevadas);
2) Aumento da produção de glóbulos vermelhos;
3) Aumento da densidade capilar e da concentração de mitocondrias;
4) Regulação do pH sanguíneo e;
5) Outras alterações a nível enzimático, nos processos relacionados com a fonte aeróbia.
Os processos de aclimatação têm duração variável, dependendo da altitude a ser enfrentada e das condições físicas de cada pessoa.
Nas altitudes até cerca dos 3.000 metros, não é, normalmente, necessário um período de aclimatação, desde que não se realizem esforços violentos.
Obs.: As pessoas que já aclimataram várias vezes, adaptam-se mais rapidamente. Porém ainda não se sabe o motivo disso ocorrer.
Observando somente o ponto fisiológico para determinar a duração do processo, temos os seguintes números:
1) Altitudes a partir de 2.000 metros, o processo de aclimatação só estabiliza ao fim de pelo menos 2 a 3 semanas;
2) Em altitudes à cerca dos 4.500 metros, se recomenda ficar de 3 a 4 semanas e;
3) Altitudes a partir dos 5.500 metros, pensa-se não ser possível uma aclimatação completa. Sendo assim, as alterações respiratórias e bioquímicas costumam estabilizar ao fim de 6 a 8 dias. A nível sanguíneo, o aumento da quantidade de glóbulos vermelhos circulantes demora em torno de 6 semanas. Ao fim de 10 dias, já se possuí 80% das adaptações necessárias e, com cerca de 6 semanas, se atinge os 95% de adaptação.
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