– Popularidade da montanha/via;
– Acessibilidade;
– Altitude;
– Condições da via escalada;
– Infraestrutura nos Base Camps;
– Riscos climáticos;– Índice de avalanches;
– Condição física do esportista;
– Condição técnica do esportista;
– Condição psicológica do esportista.
Exemplo:
Avaliar o Monte Everest como o cume mais perigoso do mundo seria uma afirmação
falsa.
Justificativa:
Existe um elevado índice de acidentes fatais no Monte Everest? Sim. Porém,
conforme a temporada, esse índice varia entre 4% e 15% mas grande parte dessas
fatalidades ocorrem principalmente por consequência da invasão de
pseudo-atletas nos Base Camps e da comercialização indiscriminada de agências
que buscam a qualquer custo levar seus clientes ao cume, sejam triatletas ou
sedentários jornalistas (comercialização que resulta em expedições com prazos
cada vez mais apertados, aclimatações suicidas e sobrecarga nas jornadas dos
Sherpas).
Fazendo essa leitura mais aprofundada, faço
um top 10 das montanhas mais perigosas do mundo não só me baseando no índice de
mortes por temporada, mas também considerando diversos outros fatores que
influenciam no destino e nas decisões do montanhista:
10º – Monte Fuji (3.776m) – Japão;
9º – Cerro Chaltén (3.375m) – Argentina/
Chile;
8º – Mt. Vinson (4.892m) – Antártica;
7º – Matterhorn (4.478m) – Suíça/ Itália;
6º – Eiger (3.970m) – Suíça;
5º – Monte Everest (8.848m) – Nepal/ China;
4º – Kangchenjunga (8.586m) – Nepal/ Índia;
3º – Nanga Parbat (8.125m) – Paquistão;
2º – Annapurna (8.091m) – Nepal;
1º – K2 (8.611m) – Paquistão/ China.
K2 (8.611m) – Paquistão/ China |
O montanhismo é um esporte seguro. Porém, a
falta de cuidados, pode ser fatal.
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