Relembre nosso post sobre o K2, na categoria
“Série - Montanhas mais perigosas do
mundo!” ou no link direto: http://trekkingeasybrasil.blogspot.com.br/2014/12/serie-montanhas-mais-perigosas-do-mundo_3.html
1)
Visual imponente e amedrontador – O visual da montanha nos
demonstra os perigos que estão por vir. Podemos observar encostas de gelo e
rochas expostas, o que nos indicam trechos de alta inclinação, onde nem mesmo a
neve consegue parar. Ao escalar o K2, os alpinistas têm que encarar diversos blocos
muito íngremes, como a Pirâmide Negra (um paredão de quase 1.000 metros), ou
até mesmo com inclinações negativas;
2)
Abismos mortais – Não é difícil, mesmo para amadores, imaginar
o drama de cair nas gretas, profundas e traiçoeiras rachaduras no gelo. Muitas
dessas fendas são cobertas por neve, tornando-se legítimas armadilhas. Na
tentativa de evitar surpresas, em alguns trechos, os alpinistas andam presos
uns nos outros por cordas;
3)
Sem civilização a vista – Para chegar à base da montanha, é
preciso percorrer, a pé, por sete dias, quase 100 km de trilha acidentada.
Ainda, temos que no K2 as últimas vilas habitadas encontram-se a 3.000 metros
de altitude (o Everest é habitado até os 5 mil metros de altitude). Ou seja, na
descida o caminho de volta à civilização é bem longo;
4)
Deserto de neve – O K2 é uma montanha muito árida, onde não existe
nem água potável, é um ambiente desolador, o que torna a subida
psicologicamente ainda mais difícil (no Everest os alpinistas encontram alguns bosques
e até mesmo algumas cachoeiras no percurso);
5) A
descida sempre é mais fácil! Isso é um erro fatal –
Após grandes desafios para chegar vivo ao cume, não se pode comemorar, pois
agora é que "começa" o perigo (a maioria dos acidentes ocorre na descida).
Nesse momento o alpinista se encontra esgotado, não possuindo mais os mesmos
reflexos, a concentração está debilitada e a tomada de decisões torna-se um
suplício;
6)
Inferno meteorológico – A montanha está sujeita a seis frentes
de ar diferentes, por isso o mau tempo muda a toda hora. Além da baixa
temperatura, podendo a sensação térmica chegar aos 50ºC negativos, o “inferno”
meteorológico conta com nevascas, neblina e ventanias de até 100 km/h! (exemplo:
em 1995, seis pessoas morreram depois de serem lançadas no abismo por um
vendaval);
7)
Perigo constante e imprevisível – De cada quatro mortes
ocorridas no K2, uma é provocada por avalanches, elas são muito comuns (devido
à alta inclinação da montanha) e imprevisíveis. Ainda, como se não bastassem às
avalanches, existem imensos blocos suspensos de gelo (os seracs), os quais
podem se soltar da montanha e cair sobre os alpinistas;
8) Limite
vertical, zona letal – Nos 7.500 metros de altitude, cruza-se
uma linha imaginária chamada "limite vertical", significando que a
partir daí o corpo começa a morrer. Para aproveitar melhor o oxigênio, o
organismo produz mais glóbulos vermelhos, e o sangue fica mais denso. Como os
vasos da ponta dos dedos são mais finos, o sangue custa a chegar a essas partes,
que podem gangrenar;
9)
Mal da montanha – Nas regiões mais altas, o ar é bastante
rarefeito. É nesse momento que começa a acontecer o "mal da
montanha", o qual pode provocar desde enjoos e dores de cabeça até edemas (inchaços
no cérebro e no pulmão que levam à morte). Ainda, devido ao ar rarefeito, não
adianta gritar por socorro, pois esse dificulta muito a propagação do som. Veja
também: http://trekkingeasybrasil.blogspot.com.br/2014/11/o-que-e-o-mal-de-montanha-acute.html
Por fim, podemos entender claramente do que o
K2 é feito...
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