Titã (ou Saturno VI) é o maior satélite natural de Saturno
e o segundo maior de todo o sistema solar, depois de Ganímedes, tendo quase uma vez e meia o
tamanho da Lua.
É o único satélite natural conhecido por ter uma densa atmosfera,
sendo até mais densa que a da terra, e o único objeto que não seja a Terra a ter uma evidência clara de corpos líquidos em sua
superfície.
A União Astronómica Internacional aprovou
esta semana 7 novos nomes
para montanhas da lua saturniana Titã. Por convenção, as montanhas
titanianas recebem nomes de montes, picos ou cadeias montanhosas da Terra
Média, o cenário fictício dos filmes do autor inglês J. R. R. Tolkien. Às 6
montanhas batizadas em Dezembro passado juntam-se agora Doom Mons, Erebor
Mons, Mithrim Montes, Misty Montes, Irensaga Montes, Mindolluin Montes e Taniquetil
Montes (estas três últimas situadas a oeste do local onde poisou a sonda
Huygens, em Janeiro de 2005).
Doom Mons é uma estrutura particularmente interessante porque se assemelha a uma versão gelada do Monte da Condenação, o vulcão onde Sauron, o senhor de Mordor, forjou o Anel Um. Com mais de 1.000 metros de altitude, Doom Mons é o melhor exemplo conhecido de um criovulcão¹. Das suas múltiplas crateras parte Mohini Fluctus, um conjunto de fluxos criovulcânicos que se estendem por cerca de 180 quilómetros em direcção a um extenso campo de dunas a norte.
¹ Criovulcão: São vulcões que expelem substâncias voláteis como água, amoníaco ou metano em vez de lava. Podem ser encontrados em luas geladas e, possivelmente, em outros corpos celestes a baixas temperaturas, como objetos da cintura de Kuiper.
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